Oficina de Tradução (ing./port.): collocations

R$440,00

Com Amanda Moura
GRAVADO
O conteúdo está dividido em três aulas que aconteceram ao vivo e foram gravadas, totalizando 6 horas. Ao se matricular no curso, você terá acesso até 09 de setembro de 2024.
Assim que a compra é efetivada, o aluno recebe um e-mail com a confirmação de inscrição. Ao fazer a matrícula, você concorda com nossos termos de uso e política de privacidade.

 

Categoria: Tag:

Descrição

A maior parte dos dicionários, qualquer que seja o idioma, apresenta o(s) significado(s) de seus verbetes de maneira isolada, sem relacioná-los com outras palavras, o que muitas vezes se torna problemático, pois os sentidos são sempre constituídos no engendramento (mas não só) do conjunto das palavras, sempre atreladas a um contexto sócio-histórico. Isso quer dizer que na língua, nada se constrói “sozinho”, tudo sempre subjaz a outro(s) elemento(s), ainda que não presentes na materialidade linguística, ou seja, a interpretação de uma palavra, frase, parágrafo etc. se dá no fio do discurso, ou seja, no dito, mas também no não dito.
Na perspectiva da fraseologia, campo linguístico que estuda os conjuntos, sequências e empregos típicos de certas palavras, essas estruturas, que podem ter naturezas distintas, sempre subjazem a uma convencionalidade, isto é, a um modo típico de organização que se consolida seja pelo uso ou pela prática de seus falantes e que segue certos padrões. Esse é o caso de expressões idiomáticas, binômios, marcadores conversacionais, e das colocações, entre outros. Stella Tagnin, no livro O jeito que a gente diz (2013, p. 63), nos diz que “o termo collocation foi introduzido pelo linguista britânico J. R. Firth para designar casos de co-ocorrência léxico-sintática, ou seja, palavras que usualmente ‘andam juntas’. Recurso muito comum da língua, as colocações não raramente trazem grandes desafios para os tradutores, que deparam duas ou mais palavras que formam uma estrutura fixa e cujo sentido nem sempre (ou quase nunca) segue uma ordem lógica e coerente. Por exemplo, por que se diz Merry Christmas e não Happy Christmas? Considerando a importância da habilidade de adequar essas fórmulas fixas ao português, bem como de conhecer as convenções implicadas na estrutura de diferentes textos, nesta oficina nos debruçaremos na tradução de colocações adjetivas, nominais, verbais e adverbiais, buscando compreender os mecanismos de interpretação dessas estruturas convencionais.
Docente
Amanda Moura
Disponível
6 horas
EAD(Moodle)
Gravado
A maior parte dos dicionários, qualquer que seja o idioma, apresenta o(s) significado(s) de seus verbetes de maneira isolada, sem relacioná-los com outras palavras, o que muitas vezes se torna problemático, pois os sentidos são sempre constituídos no engendramento (mas não só) do conjunto das palavras, sempre atreladas a um contexto sócio-histórico. Isso quer dizer que na língua, nada se constrói “sozinho”, tudo sempre subjaz a outro(s) elemento(s), ainda que não presentes na materialidade linguística, ou seja, a interpretação de uma palavra, frase, parágrafo etc. se dá no fio do discurso, ou seja, no dito, mas também no não dito.
Na perspectiva da fraseologia, campo linguístico que estuda os conjuntos, sequências e empregos típicos de certas palavras, essas estruturas, que podem ter naturezas distintas, sempre subjazem a uma convencionalidade, isto é, a um modo típico de organização que se consolida seja pelo uso ou pela prática de seus falantes e que segue certos padrões. Esse é o caso de expressões idiomáticas, binômios, marcadores conversacionais, e das colocações, entre outros. Stella Tagnin, no livro O jeito que a gente diz (2013, p. 63), nos diz que “o termo collocation foi introduzido pelo linguista britânico J. R. Firth para designar casos de co-ocorrência léxico-sintática, ou seja, palavras que usualmente ‘andam juntas’. Recurso muito comum da língua, as colocações não raramente trazem grandes desafios para os tradutores, que deparam duas ou mais palavras que formam uma estrutura fixa e cujo sentido nem sempre (ou quase nunca) segue uma ordem lógica e coerente. Por exemplo, por que se diz Merry Christmas e não Happy Christmas? Considerando a importância da habilidade de adequar essas fórmulas fixas ao português, bem como de conhecer as convenções implicadas na estrutura de diferentes textos, nesta oficina nos debruçaremos na tradução de colocações adjetivas, nominais, verbais e adverbiais, buscando compreender os mecanismos de interpretação dessas estruturas convencionais.
Docente
Amanda Moura
Disponível
6 horas
EAD(Moodle)
Gravado

Informações do curso

Para quem é este curso?

Tradutores de diferentes áreas (dos pares inglês/português).
Legendistas.
Dubladores.
Revisores de textos interessados em compreender os procedimentos de interpretação das colocações.
Editores.
Jornalistas.
Professores e estudantes de inglês e/ou Letras e Tradução e de áreas correlatas que queiram conhecer os mecanismos e as estratégias de tradução das colocações.
oficina de tradução (ing./port.): colocações

Objetivos

Introduzir os estudos da fraseologia, apresentando referenciais teóricos importantes que sirvam de subsídios para compreender os procedimentos de tradução das collocations.
Apresentar numerosos exemplos dessas unidades convencionais para explorar as possíveis estratégias de tradução mobilizadas.
Abordar os tipos de colocações em inglês, analisando as diferentes instâncias em que esses elementos são convencionados e a recorrência com que aparecem em textos de diferentes gêneros.

Metodologia

Por meio de aulas síncronas (com duração de 3 horas cada) transmitidas pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (e Google Meet), os alunos terão acesso a material de apoio e contarão com:
exercícios que permitirão a prática dos assuntos abordados;
discussão de leitura relevante e aspectos técnicos que servirão de apoio para os exercícios práticos;
leitura de bibliografia relevante que ofereça subsídios para consulta e pesquisa em relação aos tópicos abordados.

A gravação das aulas ficará disponível pelo período de um mês (para não Apoiadores) e pelo período de três meses (para Apoiadores) após o último dia de aula síncrona do curso.

Cronograma

O que é a fraseologia e a relação dela com os estudos da tradução.
Delimitação das collocations: como as identificamos num texto em inglês?
Os tipos e usos de colocações em inglês: colocações adjetivas, nominais, verbais e adverbiais.
Procedimentos de tradução: pistas que verbos, advérbios e substantivos apontam.
Prática de tradução de fragmentos que envolvam collocations.
Carga horária: 6 horas

Perguntas Frequentes

Acabei de fazer o pagamento do curso, como faço pra ter acesso às aulas?

Este curso aconteceu ao vivo e ao se matricular você terá acesso à gravação das aulas. Após a efetivação do pagamento, em até 24 horas úteis você receberá no seu e-mail a confirmação da sua inscrição e todas as orientações sobre as aulas e o conteúdo.

Vou aprender a traduzir textos nessa oficina?

Essa oficina terá muitos exercícios, tanto de tradução como de interpretação de textos. No entanto, o foco desses exercícios serão as collocations, praticaremos por meio de pequenas e médias frases e fragmentos, portanto, essa é uma oficina com um recorte específico, que não abrangerá textos extensos e tampouco outros aspectos da prática de tradução.

Haverá emissão de certificado?

Sim, o certificado será emitido a todos os alunos que obrigatoriamente:

1) demonstrarem participação ativa no curso (é preciso assistir a 75% das aulas, seja ao vivo ou por meio da gravação);

2) mostrarem engajamento nas interações/atividades propostas;

3) entregarem uma atividade avaliativa.

Quem pode fazer esse curso?

Tradutores, legendistas, dubladores, revisores de textos traduzidos, editores, jornalistas, professores e estudantes de inglês e/ou Letras e Tradução e de áreas correlatas que queiram conhecer os mecanismos e as estratégias de tradução das colocações.

Há uma escolaridade mínima para fazer a matrícula?

Não, mas o interessado deve ter ciência de que no curso serão solicitadas leituras e atividades que envolvam textos de diferentes gêneros, dentre eles, o acadêmico.

Há algum requisito para se inscrever?

Apenas que o aluno seja maior de 13 anos.

Como poderei esclarecer dúvidas, manter contato com a turma?

Além das aulas ao vivo, o curso oferece fóruns de discussão para interação com a professora e com a turma.

O que preciso para ter acesso às aulas?

Depois de efetivar a sua matrícula e o pagamento, em até 24h úteis você receberá por e-mail as instruções.

NEWSLETTER

Inscreva-se para receber todas as
notícias e novidades no seu e-mail

HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Segunda a sexta, das 9h às 18h

CONTATOS